Autor(a): Angie Stanley
ISBN: 9788591360833
Ano: 2015 / Páginas: 246
Idioma: português
Editora: independente
SINOPSE: Em Rawena caímos em gozo no mundo adulto e delicioso criado por Angie Stanley, que outra vez me surpreendeu e embasbacou-me de todas as formas possíveis e bastante prazerosas. Sua escrita exímia é irretocável, cheia de charme e de tirar o fôlego, assim como uma sedutora aparição surreal.
A autora conseguiu sabiamente elevar o tom quente do erotismo sem ser vulgar, sendo sua trama brilhante e bem construída; sinal próprio da perspicácia de Angie Stanley, que constrói uma personagem feminina, Rawena, forte, poderosa, que acaba por cair em sua própria teia de armações. Rodrigo, o grande babaca superficial, após humilhar e maltratar Rawena de inúmeras formas acabará pagando por seus pecados sendo infernizado em deleite por uma dama voluptuosa misteriosa, que só aparece nos seus sonhos ilícitos e explícitos, e que o fará pagar deliciosamente por ter sido um menino mau. O livro muito além do óbvio que olhos rasos podem enxergar; trata de temas importantes e super atuais como: a superficialidade da beleza e de muros de proteção daqueles que sofreram algum tipo de abuso seja físico ou emocional, e mais do que isso, fala da necessidade de amor. Seus personagens atravessam provações diversas em nome de um amor que inicialmente desconhecem, e que após descoberto é coberto de negação, mas que acabam por vivenciá-lo de uma forma tórrida e apaixonante. Logo o sexo deixa de ser só sexo, é quebrado o ciclo vicioso para nascer um ciclo mais forte, e o sexo nu e cru vira algo mais. Levando-nos a loucura juntamente com Rodrigo e sua Dama dos Sonhos e no background enigmático uma intrigante e fascinante Rawena. Cada página lida traz um misto de prazer, aflição e agonia, páginas inundadas em sentimentos sublimes escondidos atrás de máscaras e luvas. O cheiro, o toque, o desejo arde em nossos olhos excitados. Deixando-nos sequiosos, sôfregos implorando por mais. Angie Stanley em clímax transforma a banalidade em profundidade, luxúria em devoção, pecado em milagre, o toque profano num gesto concreto de amor infinito.
